terça-feira, 31 de janeiro de 2012

5ºCapitulo de Ainda Não Disse Adeus


                      Cap. V – Hora de partir

Cheguei em casa já eram mais de 19h e graças a Deus ninguém estava em casa. Desliguei meu celular já que eu não queria falar com ninguém e fiquei ali mesmo na sala, liguei a TV e coloquei na Sony, estava passando Grey’s Anatomy, mas não estava prestando atenção alguma ao capítulo. Estava presa em meus próprios pensamentos sobre o ocorrido hoje tentando segurar as lágrimas até que ouvi a campainha e fui atender.
- O que você está fazendo aqui seu canalha? Como tem coragem de aparecer na minha casa ARTHUR? Já não foi suficiente toda a dor que me causou? Tem que vir aqui me humilhar mais, me causar mais dor?
- Não, eu não vim pra isso – ele disse triste e eu recuei- Eu vim aqui implorar perdão. Eu fui mais que um canalha, não tem palavras para o que eu fui. E como eu amo você e quero o seu bem eu vou embora, eu vou pra Bristol amanhã, eu não vou te causar mais dor Sam. Eu sinto muito por tudo que te fiz passar e só tenho a te agradecer por esses três anos maravilhosos de namoro e os onze anos de amizade inesquecíveis pra mim. Você é o amor da minha vida, mas eu vacilei e aceito as conseqüências.
Aquilo me deixou sem palavras e triste. No momento eu estava com raiva, o odiava muito, mas eu não queria que ele fosse embora, eu queria ele perto, eu ainda o queria pra sempre do meu lado. Mas a raiva e o orgulho tomaram conta de mime da minha boca saíram palavras que eram totalmente o oposto do que eu queria.
- Já era hora de você partir, feche a porta e saia sem sorrir e não volte. Sabe depois de tudo que você me fez já era hora de eu entender que não precisava ter você ao meu lado para respirar, para crescer. - Por mais que as palavras pudessem me machucar, eu não conseguia parar de falar.
- Eu te amo LUINHA , e espero que um dia me perdoe.
Ele virou e foi embora, aquilo me doeu tanto. Minha vontade era sair correndo atrás dele e dizer que eu o amava, que eu o perdoava , queria implorar para ele ficar, mas eu não podia, ele tinha que ouvir isso, ele tinha que sofrer, foi a desculpa que me forcei a acreditar para não sofrer tanto com a sua partida.

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